25 maio 2012

Uma rede de histórias, tecida de amor e literatura



Um evento que se repete e que dá na gente aquele gosto de quero mais indica que a receita é boa. Os ingredientes principais: livros e histórias. Muitas histórias. Foi assim que aconteceu a 3ª edição do Festival Literário no Forte Copacabana promovido pelo pólo Conexão Leitura, uma rede em prol da democratização da leitura literária. 

Cinco projetos, de todas as partes da cidade. Entre educadores, mediadores e coordenadores, umas 20 pessoas trabalhando. Um ambiente acolhedor e a presença de contadores de histórias e escritores prontos para levar crianças, jovens e adultos a viajar no mundo da ficção. Abaixo, alguns dos depoimentos colhidos na ocasião. Agradecemos a todos que gentilmente se dispuseram a se conectar conosco através da literatura. Até o ano que vem!


“Senti-me conectado, enredado por essa energia amorosa que a literatura promove.” - Angelo Reis.






“Que presente que ganhei nesta tarde. Lá fora o tempo nublado...e aqui dentro um tempo ensolarado...” Anna Claudia Ramos.


“Uma troca deliciosa sobre criação e histórias. Quero muito voltar!” – Sandra Pina.



“Mais uma vez foi algo gostoso participar do Conexão Leitura..”- Julio Emílio Braz.




“É sempre recompensador trabalhar com literatura, contar histórias” - Laise - integrante da equipe de Contadoras de Histórias do Museu da Vida.



“Foi um dia muito especial. Crianças pequenas, crianças maiores. De todos os tamanhos. Um dia cheio de luz” - Ninfa Parreiras.



“Hoje li meus infantis para a criançada no projeto Conexão Leitura, no Forte de Copacabana. Foi divertido pacas!” - Henrique Rodrigues


O Festival Literário do Conexão Leitura acontece sempre em maio. Neste ano durou dos dias 7 a 11 de maio no Forte Copacabana.


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Tite de Lamare
 Instituto Repare - Esquina do Livro

Plantando histórias e sementes em Campinho



A história do livro “O Pote Vazio” de Demi (Editora Martins Fontes) se passa na China, conta Juliana. E, narra a história de um garoto chamado Ping, que amava flores. Tudo o que resolvia cultivar, florescia. E todos naquele lugar também amavam flores e as espalhavam por todo os cantos.

Um dia o imperador sentiu a necessidade de encontrar um sucessor e convidou todas as crianças do reino para que comparecessem ao palácio e, como ele adorava flores, distribuiu sementes de flores entre todas as crianças para que as cultivassem em um determinado tempo.
Ping ficou animado com a ideia, porque de flores ele entedia. Plantou suas sementes; cuidou e, nada de brotarem...Trocou a semente de vaso,colocou uma nova terra e nada acontecia.

E para a infelicidade de Ping, o grande dia chegou. Todas as crianças do reino passavam com suas belas e perfumadas flores e Ping estava muito triste, sem entender o que havia acontecido.
Mas, mesmo assim, foi se apresentar ao imperador. Chegando lá, o imperador perguntou porque Ping estava com um vaso sem flores. Ping explicou tudo o que havia feito para que as sementes brotassem.

O imperador ficou extremante feliz; abriu um grande sorriso e falou para todos que havia encontrado um substituto.

*Todas as sementes que o imperador entregou às crianças estavam queimadas e Ping foi o único que não substituiu as sementes.”


Juliana Santana educadora do projeto Esquina do Livro


Juliana Santana, educadora do projeto Esquina do Livro, conta: Iniciamos a atividade com uma roda na qual as crianças se tocam para se comunicarem pelos sentidos. Ela diz que é muito importante para o desenvolvimento emocional das crianças. Depois, um pouco de cantigas de roda para “quebrar o gelo”. Só, então, vem a história de “O Pote Vazio”. “Após a leitura fizemos os nossos “potes” de argila. Amanhã, iremos plantar sementes de girassol”, diz Juliana que complementa:
“Escolhemos o livro porque ele mostra claramente a questão da honestidade, do envolvimento e da dedicação...”, diz Juliana. Seguem mais fotos:





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Tite de Lamare
 Instituto Repare - Esquina do Livro

www.esquinadolivro.org.br

24 maio 2012

Monteiro Lobato

A importância de Monteiro Lobato para a formação literária é indiscutível, trabalhar suas histórias com as crianças é de uma riqueza surpreendente. Com leituras dos livros ou assistindo o Sítio do Pica Pau Amarelo na TV a obra desse mestre permanece viva entre nós. Uma de nossas atividades em comemoração ao dia Nacional do livro infantil foi dá vida a alguns personagens eternizados por este mestre.

Cada educando utilizou massinha como material para se expressar, criando seus personagens favoritos do Sítio, do nosso folclore ou dos contos de fadas que de forma rica interagiu e enriqueceu nossa literatura.

Com isso tivemos uma “chuva de personagens” Emílias, Sacis, Cucas, que agora estão enfeitando e colorindo nosso espaço. Segue as fotos:








Twitter: twitter.com/mmdomorro  | @mmdomorro


Bárbara Furtado
Meninas e Mulheres do Morro - Atelier das Palavras

Um livro que mexeu com a minha cabeça

Pensamos em uma atividade que mexesse com a lembrança de todos, onde cada um pudesse falar de um livro inesquecível. Foi muito divertido, os que sabiam escrever relatavam um pouco sobre a sua história e outros educandos menores desenhavam uma passagem do seu livro predileto. 

Rimos muito e nos surpreendemos com os livros escolhidos por eles e nós mediadores falamos sobre os nossos prediletos também, surgiram Thalita Rebouças, Monteiro Lobato, Maria Vargas, Ruth Rocha, Eva Funari, Luciana Rigueira... A casa dos beijinhos foi o eleito pelas crianças menores.

Sendo assim, avaliamos o que eles tem lido sem que os mesmos percebam. Segue as fotos da atividade:








Twitter: twitter.com/mmdomorro  | @mmdomorro


Kely Louzada
Meninas e Mulheres do Morro - Atelier das Palavras

Meu nome, meu primeiro presente

Aqui no Meninas e Mulheres do Morro, os educandos tem a mania de chamar todos por apelido, sendo que tem muitos de mau gosto, então aplicamos uma oficina onde cada um contava sua história.

Escrevendo seu nome ocupando toda a folha, explicamos que o nome vem ser o nosso primeiro presente, a primeira coisa que ganhamos de valor. Recortamos e enfeitamos os trabalhos no decorrer da oficina. O nome vem a ser a principal característica da nossa identidade, pois é a única coisa que vamos carregar por toda a vida, valorizando a auto estima. Segue as fotos:








Kely Louzada
Meninas e Mulheres do Morro - Atelier das Palavras