Uma jovem que estabeleceu laços com a literatura

“Na infância não tive contato com livros literários, apenas me via cercada com os livros escolares. Quando entrei na adolescência comecei a gostar de ler os livros de romance, nessa fase é que tive o primeiro contato com a literatura. Mas a minha relação com os livros realmente mudou quando comecei a exercer a função de mediadora de leitura. Hoje me permito desbravar a história de um livro, já que preciso conhecer bem um livro, para poder motivar uma criança ou jovem a ler. Agora, estou próxima da literatura e percebi o quanto a leitura melhora a nossa escrita, a fala e nos enche de conhecimento. Além disso, compreendi que não basta só pegar um livro para ler. Temos que nos permitir sermos envolvidos pela história que nos é contada”, esse é o relato de Juliana Gomes, nova mediadora de leitura, da biblioteca Atelier das Palavras, da Associação Meninas e Mulheres do Morro, na Mangueira. A história dela demonstra que é preciso se permitir ser envolvido pelos livros para estabelecermos uma relação intensa, livre e verdadeira com a literatura. 

Juliana Gomes (regata azul) mediando um livro para crianças do projeto 

Texto: Mônica Macabú,

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Beethoven Lima e Juliana Gomes, da Biblioteca Atelier das Palavras

Livros organizados e classificados por cores na biblioteca Elias José

Na biblioteca comunitária Elias José, no Complexo da Maré, o acervo é organizado por cores, para facilitar o manuseio dos livros para quem frequenta ou visita a biblioteca. Assim, para cada classificação (infantil, adulto ou juvenil, literatura nacional ou estrangeira e gênero literário) o livro é marcado por cores específicas para determinar essas classificações. Com essa marcação de cores, quem entra no espaço pode encontrar com mais facilidade os livros que deseja. “A autonomia que os frequentadores ou visitantes têm na biblioteca para manusear o acervo, possibilita o encontro deles com autores e gêneros literários que eles ainda não experimentaram. Afinal, folheando livremente o acervo da biblioteca, os leitores são despertados por estilos literários que já conhecem e um ou outro livro, que ainda não leu” afirmou Sandra Martins, que organiza o acervo da Elias José.

Livros com fácil acesso na biblioteca Elias José

Texto: Mônica Macabú

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Sandra Martins, da Biblioteca Elias José

Biblioteca Elias José

Avenida Guilherme Maxwell, nº 26 

Timbau -Maré-Rio de Janeiro - RJ 

CEP: 2104-212.

Telefone: (21) 3868-6748

Biblioteca Esquina do Livro recebe a visita de estudantes

Um recomeço para a vida escolar e os livros. A biblioteca Esquina do Livro, no Engenho Novo, reserva todas as sextas-feiras um horário para atender alunos de turmas participantes do projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A visita dos estudantes na biblioteca é dividida em dois momentos, o primeiro é a exploração do acervo pelos estudantes e a leitura individual de um livro. O segundo momento acontece quando o professor, que acompanha a turma, escolhe um livro para fazer a leitura para turma. Os alunos do EJA que frequentam o espaço já começaram a demonstrar maior envolvimento com a literatura. “Nunca tinha lido um livro todo, mas depois que a turma começou a frequentar a biblioteca, eu já consegui ler três livros sozinha até o final”, afirmou Marivete Silva, participante do EJA.

A turma do EJA na mediação de um livro na biblioteca 

do Esquina do Livro 

Texto: Mônica Macabú

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Eulina Silva, da Biblioteca Esquina do Livro

Rua Barão do Bom Retiro, nº 920 Engenho Novo 

Rio de Janeiro- CEP 20715-003 

E-mail: contato@aiacom.org.br

www.esquinadolivro.org.br

Tel.: (21) 2581-9919 / 3591-9918

Projetos sociais que se fortalecem

 A biblioteca comunitária Elias José, no Complexo da Maré, está localizada no Museu da Maré. Para Marilene Nunes, coordenadora da biblioteca, a integração do espaço com o Museu é excelente para gerar público para ambos os projetos e propagar o conhecimento. “Muitas vezes, o público que visita a biblioteca acaba tendo curiosidade para conhecer o Museu, como os visitantes do Museu passam na biblioteca para folhear os livros e conhecer o projeto.” afirmou Marilene.  

Alunos da escolar Universo do Saber visitaram a biblioteca Elias José
nesse mês e se encantaram com o projeto 

A turma conheceu também o Museu da Maré 

Texto: Mônica Macabú

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Marinele Nunes, da Biblioteca Elias José

Biblioteca Elias José

Avenida Guilherme Maxwell, nº 26 

Timbau -Maré-Rio de Janeiro - RJ 

CEP: 2104-212.

Telefone: (21) 3868-6748

Uma roda de leitura para desbravar o mundo da escritora Lygia Bonjuga

Meninos e meninas estão sempre animados na roda de leitura. Assim é na biblioteca comunitária Wagner Vinício, quando se faz uma roda para compartilhar a leitura de um livro. O mediador de leitura da biblioteca, Carlos Honorato, reuniu a criançada em uma roda nesse mês para conhecer a obra da escritora Lygia Bojunga. “Falamos um pouco sobre a vida e obra da autora, depois deixamos as crianças livres para manusear os livros que estavam no centro da roda. Durante o processo de descobrimento dos livros, percebemos o quanto as crianças ficaram curiosas e eufóricas com a diversidade de novas histórias que elas tinham para conhecer" disse Carlos. 

As crianças na roda conhecendo a obra da escritora 

O primeiro livro escolhido para ser lido foi a "A bolsa amarela" da autora. Depois cada participante escolheu aleatoriamente uma página do livro para compartilhar a leitura com o grupo. Os participantes  começaram  a ler com um pouco de timidez, mas com o auxílio do Carlos Honorato, mediando a atividade,  as crianças se aproximaram da história aos poucos. “Foi arrebatador presenciar as crianças lendo Lygia Bojunga e compartilhando essa história tão maravilhosa e sonhadora. Os sonhos contidos  nesse livro foram  incluídos no coração de cada leitor presente na roda. Eles saíram dessa atividade com sua própria bolsa amarela imaginária para guardar seus sonhos e desejos”, afirmou Carlos.

Texto: Mônica Macabú

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Carlos Honorato, do Projeto Plantando O Futuro

 

ISER

Rua do Russel 76, 5º andar - Glória, 

Rio de Janeiro 

Tel.:(21) 2555-3782

www.iser.org.br 

Biblioteca Wagner Vinicio, do Projeto Plantando O Futuro

Estrada de Jacarepaguá, 5411, Quadra 1, casa 55
Rio das Pedras - Rio de Janeiro 
Telefone: 22753-047

Skype: plantandoofuturo10. 

Estabelecendo laços com a literatura

“Inicialmente, exercer a função de mediadora de leitura me assustou, já que em minha família não éramos induzidos a ler com frequência. Quando eu estava no Ensino Fundamental, não gostava de ler e quando eu era chamada para fazer algum tipo de leitura, ficava muito nervosa. Hoje estou vencendo esses medos passo a passo. Com o exercício da atividade, um novo mundo surgiu aos meus olhos por meio da leitura. Hoje eu quero ler o tempo todo. Agora eu tenho sede para absorver o conhecimento que há nos livros. Cada obra me leva para um lugar e a cada dia me faz superar as barreiras, que eu tinha com os livros. Ser mediadora de leitura está sendo surpreendente para mim, já que eu nunca estive tão próxima dos livros. Essa proximidade com os livros me fez ver que a leitura é importante para qualquer aprendizado na vida”. Esse é o relato de Daiana Lima, nova integrante da equipe da biblioteca comunitária Esquina do Livro, que ao exercer o papel de mediadora de leitura, rompeu seus medos com a literatura e estabeleceu um novo laço com leitura.

Daiana agora sempre está acompanhada de um livro

Texto: Mônica Macabú

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Daiana Lima, da Biblioteca Esquina do Livro

Rua Barão do Bom Retiro, nº 920 Engenho Novo 

Rio de Janeiro- CEP 20715-003 

E-mail: contato@aiacom.org.br

www.esquinadolivro.org.br

Tel.: (21) 2581-9919 / 3591-9918

Olhos apaixonados por livros

Ela tem as mãos destinadas a folhear as páginas de um bom livro e um coração enamorado pela literatura. Essa é a Maria da Conceição Ferreira, 74 anos, moradora do bairro Lins de Vasconcelos e frequentadora assídua da biblioteca Esquina do Livro, no Engenho Novo.  Antes de conhecer a biblioteca, Maria pegava livros emprestados com parentes e amigos, mas não deixava de ter uma boa história para ler. Hoje ela é um das leitoras mais presentes no projeto. “Ela vem ao nosso espaço todo mês. A cada visita, Maria faz o empréstimo de pelo menos três livros. Ao contrário de muitos leitores, Maria gosta dos livros com maior número de páginas”, afirmou Eulina Silva, coordenadora da Esquina do Livro.  

Maria da Conceição um exemplo de leitora
que mantém com os livros uma relação de amor 

“É ótimo termos uma biblioteca no bairro, a cidade deveria ter mais bibliotecas. Dizem que o povo não lê, mas acho que as pessoas não leem porque não têm acesso", afirmou Maria que tem o hábito de ler desde a infância e manteve o apreço pelos livros durante a mocidade. “Sempre gostei de ler, os livros permearam minha infância e meu tempo de juventude. Hoje os livros continuam me acompanhando. A leitura acrescentou várias experiências a minha vida. Por isso, a minha paixão são os livros!”, afirmou Maria.

Texto: Mônica Macabú

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Eulina Silva, da Biblioteca Esquina do Livro

Rua Barão do Bom Retiro, nº 920 Engenho Novo 

Rio de Janeiro- CEP 20715-003 

E-mail: contato@aiacom.org.br

www.esquinadolivro.org.br

Tel.: (21) 2581-9919 / 3591-9918

Biblioteca Elias José debate a importância da memória

A biblioteca comunitária Elias José, no Complexo da Maré, reuniu mulheres para discutir a importância da memória. O grupo foi aquecido para o debate, com a leitura em roda do livro, do escritor Guilherme Augusto Araújo Fernandes. A obra conta a história de amizade entre um menino e uma senhora chamada Antônia, que morava em um asilo vizinho a casa do menino. A história narra o resgate das lembranças dessa senhora, com as constantes conversas entre ela e o menino.  “Com essa história, o grupo pode discutir a importância da memória e perceber o quanto as lembranças são peças importantes para montarmos as páginas já escritas do livro de nossas vidas”, afirmou Marilene Nunes, coordenadora da biblioteca.  

Texto: Mônica Macabú

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Marinele Nunes, da Biblioteca Elias José

Biblioteca Elias José

Avenida Guilherme Maxwell, nº 26 

Timbau -Maré-Rio de Janeiro - RJ 

CEP: 2104-212.

Telefone: (21) 3868-6748

Um menino que ganhou asas com a literatura

Era um menino apaixonado por livros. Agora é mais do que um leitor, tornou-se um homem dedicado a encantar crianças e jovens pela literatura.  Aos nove anos, Carlos Honorato foi morar em Rio das Pedras, com a sua família, para fugir das enchentes que incidiam em Jacarepaguá. No novo bairro, o menino se encantou pela biblioteca Wagner Vinicio, do Projeto Plantando O Futuro. Depois das aulas, Carlos ia para a biblioteca e participava da oficina de artes, do coral e das atividades esportistas ofertadas pelo projeto, que ele frequentava regularmente. “Quando o projeto focou suas ações  na biblioteca comunitária, Carlos foi convidado a ser monitor da biblioteca, porque a equipe do projeto identificou nele um potencial para realizar ações com crianças e adolescentes”, afirmou Luzia De Seta, coordenadora do projeto Plantando O Futuro. Após desenvolver suas atividades de monitoria, Carlos não saia da biblioteca, mas permanecia no espaço para poder exercer o papel de leitor. 

Carlos mediando um livro para as crianças da biblioteca 

O garoto cresceu, tornou-se um jovem apaixonado por livros, que ao concluir o ensino médio, ingressou na graduação de Pedagogia. O curso universitário foi concluído com um trabalho final de curso, que relatava a sua experiência no Projeto Plantando O Futuro. Já formado, Carlos foi convidado a integrar a equipe do projeto, inicialmente como mediador de leitura. Atualmente, ele é responsável pela organização e a catalogação do acervo, além das atividades de mediação de leitura da biblioteca. “Carlos é leitor comprometido com o trabalho de formação de novos leitores e de estimular crianças e adolescentes na paixão pelo mundo da leitura!”, afirmou Luzia.

Carlos ao lado da coordenadora Luzia De Seta,
que acompanhou a evolução dele no projeto 

Texto: Mônica Macabú

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Luzia De Seta, do Projeto Plantando O Futuro

 

ISER

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Biblioteca Wagner Vinicio, do Projeto Plantando O Futuro

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Navegando pelas rimas do escritor Elias José

O escritor Elias José que dá nome a biblioteca comunitária na Maré

O processo para definir o nome da biblioteca comunitária Elias José, no Complexo da Maré, ocorreu de forma natural e com a participação das crianças do projeto, em 2008. A ideia para usar o nome do escritor Elias José, foi apresentada pelas crianças que frequentavam a biblioteca. Elas sugeriram o nome desse autor, devido o primeiro contato delas com a literatura, ter acontecido com um livro de rimas do escritor. A autorização para biblioteca utilizar o nome dele, aconteceu quando o escritor já havia falecido, porém no projeto as obras do Elias José estão sempre vivas. Um dos livros do autor utilizado recentemente em uma leitura compartilhada, na biblioteca foi “Se tudo isso acontecesse”, escolhido pelas próprias crianças, que participaram da atividade. "A obra do Elias José está sempre presente em nossas ações literárias. As suas rimas e palavras estão vivas aqui na Maré, seja acalentando nossa alma, inquietando nossa mente e aquecendo nossos corações", afirmou Marilene Nunes, coordenadora da biblioteca.

Terezinha Lanzelloti, mediadora de leitura da biblioteca,
na leitura em grupo do livro "Se tudo isso acontecesse"

Texto: Mônica Macabú

Assessora de Comunicação

E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com

Colaboração: Marinele Nunes, da Biblioteca Elias José

Biblioteca Elias José

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