16 julho 2016

Linguagem poética na formação do leitor


A poesia e o seu jogo poético é instrumento de estímulo para despertar nas crianças sensações visuais, auditivas, e comportamentais, além de instigar o olhar delas para a descoberta. A leitura de uma poesia compartilhada em voz alta ou lida individualmente propicia momentos de interação e de ludicidade. Em Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro,os frequentadores da Biblioteca Wagner Vinicio tiveram a oportunidade de experimentar essas sensações e vivenciar com mais proximidade a palavra e a sonoridade de poesias. Foram lidos poemas de autores, como Ricardo Azevedo, Sérgio Caparelli, Henriqueta Lisboa e José Arrabal, com a atividade "Poesia e companhia". As crianças foram estimuladas também a ilustrar com desenhos suas percepções sobre os poemas. Foi um momento rico de perceber diferentes olhares e reflexões de um mesmo texto poético.





Texto de  Carlos Alberto Maia Honorato, mediador de leitura da Biblioteca Comunitária Wagner Vinicio 






11 julho 2016

Mediação de leitura de encantar olhos e acordar desejos na Maré


A cada virar de páginas um encantamento e um despertar de sonhos. Na biblioteca comunitária Elias José, no Complexo da Maré, a mediação de leitura da história “As tranças de Bintou”, de Sylviane A Diouf fez com que os olhos ficassem abertos e ouvidos atentos, para conhecer a menina Bintou, que  sonhava em ter tranças longas como a de sua irmã mais velha. Além da ação de leitura, as crianças participaram de uma oficina para construir bonecas inspiradas pelo livro com retalhos de tecido. Durante o moldar das bonecas, o grupo compartilhou também entre si os sonhos que pulsam e inspiram a vida de cada um. 




02 julho 2016

Crianças são mediadoras de leitura na Maré

A Biblioteca Comunitária Elias José, no Complexo da Maré, uma vez por semana tem mediação de leitura realizada por crianças que frequentam a biblioteca. Um dos que já vivenciou essa experiência foi o menino Gabriel com a mediação do conto “O ensopado de cobra” do livro "Contos e Lendas da Maré", que retrata histórias de antigos moradores. O conto descreve um bate papo de pescadores, em um bar da comunidade, falando sobre uma pescaria que rendeu em nenhum peixe, mas em uma grande cobra. "Foi o Gabriel que  mexendo na prateleira de contos decidiu ler esse livro, que também encontramos nas escolas no entorno da Maré. É lindo vermos nossas crianças leitoras e promovendo a leitura e com a leitura mantendo viva as histórias do seu território", afirmou Marilene Nunes coordenadora da Elias José. 


Contos e Lendas da Maré: um livro cheio de contos e
casos curiosos dos moradores





Biblioteca Elias José
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