14 novembro 2011

A Arte de Contar Histórias


Que é arte, a gente sabe que é. Quem não se lembra do efeito e do encanto de uma história narrada por uma avó, mãe, tia ou professora na infância só terá motivos para ficar triste. A arte da narrativa tem a ver com a arte de viver.

O 9.o simpósio Internacional de Contadores de História organizado pela incansável Benita Prieto reuniu mais uma vez, no espaço Sesc Copacabana entre 9 e 13 de novembro, autores, contadores, pessoas ligadas à arte milenar de contar histórias.




 
As atividades foram divididas entre palestras, oficinas, maratonas de conto, lançamento de livro e CDs, entre outras, tornando este rico compartilhar de experiências e de novidades em mais um marco da agenda cultural da cidade.

Julio Diniz, escritor e Diretor do Departamento de Letras da PUC-Rj, homenageou os vintes anos de dedicação de Benita, idealizadora do simpósio, chamado-a de uma sherazade pós-moderna. Benita foi co-fundadora e ainda é contadora do grupo Morandubetá, formado em 1991 e que fez centenas de apresentações no Brasil e alguns países do mundo.

Na quinta, dia 10, Benita autografou para o pólo Conexão Leitura o livro por ela organizado, editado pelo Sesc Rio e lançado na ocasião: “Contadores de Histórias- Um exercício para muitas vozes”. Nele há testemunhos de Affonso Romano de Sant’Anna, Bia Bedran, do próprio Júlio Diniz, Ana Lu Palma e referências a outros integrantes do Grupo Morandubetá como Celso Sisto, Eliana Yunes e Lucia Fidalgo.

Parafraseando o filósofo e professor de arte Herbert Read de que a arte é um contágio, Bia Bedran escreve no livro:

A arte de contar histórias é uma transmissão que contagia por ser imanente à capacidade do homem de intercambiar experiências e produzir sentido para a vida.

Tite de Lamare
Instituto Repare - Esquina do Livro

Um comentário:

  1. Ai que inveja Tite, como queria estar nesse dia, mas como não é possível estar em dois lugares ao mesmo temo!!!

    Lucia Morais

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