07 março 2012

Ingleses não sabem escrever uma redação


O fenômeno não é só brasileiro. Crianças e adolescentes ingleses entre 11 e 18 anos se demonstram incapazes de escrever uma redação. É o que diz a edição do jornal londrino Daily Telegraph na edição do dia 6 de março.

Os motivos, segundo alguns professores de universidades inglesas, se baseiam, inicialmente em um critério que se impõe de testar conhecimentos através de testes e formulários, uma formatação que não induz ao pensamento, à reflexão e, consequentemente à pobreza de expressão na escrita. Tudo se faz para passar nos exames. Qualquer semelhança, mera coincidência, não?

Um estudo feito na Inglaterra no ano passado revela que metade dos empregadores são obrigados a oferecer aulas de reforço em inglês e matemática para que os jovens possam se integrar melhor no mercado de trabalho. Em outra edição, há dias atrás, uma pesquisa revelou que o conhecimento médio dos ingleses em matemática equivale ao de uma criança hoje, com 11 anos de idade.

Entre a linguagem e os números, a verdade é que há uma robotização de professores e alunos em relação ao desempenho nos testes e nos exames finais em detrimento da educação consistente, capaz de estabelecer os bons fundamentos de um ensino mais aprofundado e de melhor qualidade. Segundo a opinião de um dos professores entrevistados, o jovem não é incentivado a pensar ou mesmo formular com independência suas idéias. E a gente que achava que isto só acontecia na linha debaixo do Equador!

Na foto da mesma página da notícia, Carla Bruni, mulher do presidente francês Nicolas Sarkosy aparece em visita a uma escola para deficientes físicos.

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Tite de Lamare
Instituto Repare – Esquina do Livro

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