05 abril 2012

A Face Oculta de uma Biblioteca Comunitária

A esquerda Juliana Santana, no centro Mônica Felix e a direita Ana Fournier

Um espaço de leitura especialmente preparado para atender crianças e adolescentes –o que inclui o convite à participação de seus familiares- deve ter em sua rotina horas ou, pelo menos um dia, que se feche para a formação das mediadoras de leitura. É um saber construído de experiências e de troca de idéias sobre livros, temas, gêneros e sua adequação às práticas da biblioteca comunitária.

Sabemos ser pelas mãos destes “anjos da guarda” que se inicia a prazerosa, mas também difícil caminhada, no introduzir do mundo da ficção literária no cotidiano das pessoas. O encontro de março foi marcado pela apresentação do vídeo de Bartolomeu Campos de Queiróz sobre o Movimento Literário, acompanhado de diversas mediações de leitura e da revisão do Plano de Ação  de 2012.

Abaixo os depoimentos da coordenadora Ana Fournier e das mediadoras, Juliana Santana e Monica Felix, sobre os encontros de formação que se realizam nestas horas em que a biblioteca Esquina do Livro fecha temporariamente para seu público externo. Portas que fecham. Horizontes que se abrem.

Mônica Felix, mediadora de leitura acha importante a formação pelo que significa de convivência e esclarecimento sobre o projeto e o polo onde está integrado, o Conexão Leitura, embora não goste do lado burocrático de um projeto social.

Juliana Santana, recém chegada ao projeto, explica:
- Bom, gostei muito do nosso encontro. Foi maravilhoso mediarmos algumas leituras uma para outra e ouvir o que cada uma sentiu ao ler, o porquê de ter gostado de determinado livro.
E em relação a parte "administrativa",sendo transmitida por você , Ana, torna-se agradável.
O dia do nosso encontro "passou" e hoje me sinto muito mais amiga de vocês. É bom saber que o nosso envolvimento com o trabalho, mediadores, livros e leitores, não é uma obrigação, é um simples prazer...

“Nós que carregamos no coração a importante tarefa de mediar leitura possuímos todas as necessidades de leitura e de formação, como a de qualquer leitor em constante mudança. Seja no caso de informação, como também de suporte buscando aprimorar nossas percepções. Em virtude disso, as bibliotecas têm que se adequar à esta demanda, um tempo necessário para trocar, pensar, ler, discordar e seguir promovendo o prazer de ler!”
Ana Fournier

Tite de Lamare
 Instituto Repare - Esquina do Livro 

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