“Na infância não tive contato com livros
literários, apenas me via cercada com os livros escolares. Quando entrei na
adolescência comecei a gostar de ler os livros de romance, nessa fase é que
tive o primeiro contato com a literatura. Mas a minha relação com os livros realmente
mudou quando comecei a exercer a função de mediadora de leitura. Hoje me
permito desbravar a história de um livro, já que preciso conhecer bem um livro,
para poder motivar uma criança ou jovem a ler. Agora, estou próxima da
literatura e percebi o quanto a leitura melhora a nossa escrita, a fala e nos
enche de conhecimento. Além disso, compreendi que não basta só pegar um livro
para ler. Temos que nos permitir sermos envolvidos pela história que nos é
contada”, esse é o relato de Juliana Gomes, nova mediadora de leitura, da
biblioteca Atelier das Palavras, da Associação Meninas e Mulheres do Morro, na
Mangueira. A história dela demonstra que é preciso se permitir ser envolvido
pelos livros para estabelecermos uma relação intensa, livre e verdadeira com a
literatura.
Juliana Gomes (regata azul) mediando um livro para crianças do projeto |
Texto: Mônica Macabú,
Assessora de Comunicação
E-mail: comunicacao.leitura@gmail.com
Colaboração: Beethoven Lima e Juliana Gomes, da Biblioteca Atelier das Palavras
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